Sentimento de não caber em si mesma
De se refugiar em duas margens avessas de um só rio
De querer tanto, que se confundir
Mágoa, felicidade, agonia e alívio, juntos
Nem mergulhando na própria existência se explica
A saudade que fica
E o vento que vai
Vai entender...
Escrevo o que dá na telha. Posso acordar no meio da noite e escrever. Todos somos um bando de sopros que podem virar vento.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Concepções
Aprendi a deixar a porta aberta
Pra brisa entrar e abraçar
Sem crença, sem cor nem raça
Aprendi a amar como se fosse criança
Sendo verdadeira acima de qualquer coisa
Aprendi que a verdade dói de qualquer forma
Aprendi que depois de passos podem vir joelhos
E que as cicatrizes tendem a enrijecer
Aprendi que o de dentro é mais que o de fora
Que o agora, que o aflora
Aprendi que o sim é tão menos que o não
Seja com ou sem razão
O sino toca sem que a arma dispare
Antes que tudo pare
Se é que um dia.
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