terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pressentimento.

"Queria só mais um pouco", pediu e coração.
"Não há meio!", disse a mente.
"Não aguento!", gritaram os olhos que, vagarosa e solenemente, derramaram as lágrimas.
O olhar confiante perdeu-se, os joelhos cederam.
"Paz, afinal.", disse o suspiro, brotando do peito e pairando, leve, ao horizonte tão desconhecido.

Poema de amar


Não sei o que é
Só sei que vem do peito e rasga
Queima e consome
Sobe pra mente e martela
Suspira e transborda a água salgada
E sorri como se amar não fosse uma dor
Dor doida doída
Nem deixando no papel, cessa
Como é bom.
Só isso sei.