Came e case comigo
Suicida-se no amor
Matando a sede na saliva
Subitamente, sem dor
Como um arpão pelo peito
É lembrança constante
Não idealizar o perfeito
Porém, alma flamejante
O frio na espinha que corre
Doce, ardente, sabor de menta
Sabor que sustenta
E Morre;
Sem, entretanto, ser morta
O mais alto é o abismo
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Entre sustentar e se morrer
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