
Não quero mais. Quero menos. Menos tempo, menos persistência, menos encontros, mesmo sendo pura coincidência. Basta. Pelo menos, desse modo, espero que sinta a minha falta tanto quanto eu sinto a tua. É incrível como algo tão simples possa tornar-se tão complicado e frustrante, apesar de eu não saber qual das partes isso tudo atinge. É uma pena que não soube aproveitar as chances que teve, chances de dar ao menos uma resposta. Ao invés disso, preferiu o silêncio, fazendo meu coração queimar mais uma vez, evaporando a dor a rolar por minha face, agora sem cor, quase fúnebre de tanto esperar. Afinal, o que me resta? Nada além do tempo, mais uma vez. Mas como se diz: "A esperança é a última que morre". Estando minha alma já morta de tanto esperar, somente minha esperança permanece firme, porém, por agora. Nada me (e te) garante que ela não caia seca junta das folhas de outono, a respirar o último sussurro da brisa da frieza e do desprezo.
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